Biografia
Filósofo francês, nascido em Paris, a 18 de novembro de 1882, Jacques Maritain tem por avô um conhecido advogado, acadêmico, ministro e homem político, Jules Favres (1809-1880): família culta mas sem religião. Estudante na Sorbonne (licença de filosofia, 1900-1901), deixa-se atrair por Spinoza, antes de bifurcar para uma licença em ciências naturais.
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O noivado com Raissa Oumançoff, sua companheira de estudos na Sorbonne, data de 1902. Os dois casam-se em 26 de novembro de 1904, ano da recepção de Jacques no concurso da agregação de filosofia.
Convertido em 1906. Primeiro seguiu Bergson, e acabou propugnando um tomismo adaptado a nossa época que restaure a metafísica cristã, diante do racionalismo antropocêntrico e do irracionalismo panteísta em que se debate o idealismo moderno.
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No ano de 1912, Jacques e Raissa são recebidos como oblatos leigos da ordem beneditina.
Professor na França (1914), Canadá (1940) e EUA (1949). Embaixador no Vaticano (1945-1948).
De sua obra vastíssima, citamos: Arte e Escolástica (1920); Humanismo integral (1936); Os graus do saber (1032); O camponês do Garona (1966), Pessoa e Bem Comum (1947); Reflexões sobre a Inteligência e sobre sua Vida Própria (1924).
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Após a morte de Raissa em 04 de novembro de 1960, J. Maritain retira-se para Toulouse, com a Fraternidade dos Irmãozinhos de Foucaud, onde faz seu noviciado aos 88 anos.
Morre em 28 de abril de 1973. Tinha 90 anos e morreu como quis, em um contexto de oração, de silêncio, de contemplação.